
O véu da noiva… como não notar esse enigmático pedaço de tecido?
Ainda que nos dias de hoje seja uma peça opcional, o véu da noiva tem se mantido presente nas tradições dos casamentos ao longo dos anos.
Alguns pesquisadores dizem, inclusive, que esse talvez seja o acessório mais antigo no traje de uma noiva.
De fato, o véu vem de tempos remotos, onde as noivas eram enroladas da cabeça aos pés para representar a entrega ao noivo de uma donzela nunca antes tocada por outro homem.
Em outras culturas antigas, acreditava-se ainda que o véu tinha o poder de esconder a noiva de espíritos malignos que poderiam invejar ou roubar a sua felicidade.
Já na época dos casamentos arranjados, o véu passou a ser usado para evitar que a noiva e o noivo vissem um ao outro até que o acordo do casamento entre as famílias fosse consumado.
O tempo foi passando, os costumes foram mudando e as mulheres do século 18 inovaram e passaram a adotar novos adornos para o grande dia, como chapéus, grinaldas, tiaras, rendas, entre outros.
Mas ao que indica boa parte dos estudiosos no assunto, foi mesmo a partir do casamento da Rainha Victoria, do Reino Unido, que ao se tornar a primeira monarca a usar a famosa combinação de vestido branco e véu, criou-se o legado para o mundo moderno do que seria a imagem da noiva tradicional que conhecemos até hoje.
Lendas, superstições e histórias à parte, para mim, que sou romântica assumida, enxergo o véu num casamento como uma peça única que tem um poder quase sobrenatural de transformar qualquer noiva em uma visão de sagrada beleza e magia.
Sim, reconheço que essa minha percepção possa soar um tanto sentimental e ingênua, contudo, para o dia que desejamos que seja um dos mais felizes de nossas vidas, eu me perdôo por acreditar em um pouco de encantamento e poesia!